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quinta-feira, 10 de março de 2011

O CASO DO “PASTOR” E A IMAGEM DE NOSSA SENHORA


Matéria divulgada em outubro de 1995
A que ponto chega o fanatismo.
Republicação

“No dia 12 deste mês, dedicado a Padroeira do Brasil, quase todo o Brasil testemunhou através de noticiários um dos mais tristes episódios de desrespeito a MARIA, MÃE DE DEUS. Sem se falar na liberdade de crença, o livre exercício dos cultos religiosos e a garantia aos locais de culto e suas liturgias a que nos assegura a nossa Constituição.
Um dos “pastores” da Igreja Universal do Reino de Deus que, que se auto-intitula bispo ao se chamar de “dom” Helder, em atitude irreverente e repugnante exibiu em seu mercado de milagres televisionado  uma imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira do Brasil, e, aos berros proferiu expressões de desprezo àquela imagem dizendo que ela não era Deus, que de nada valia,chamando-a de indecente, desgraçada e feia, certamente porque a imagem estampava um rosto negro, além de outros adjetivos, e chutava-a enfurecido, como que a desafia-la para uma luta. Atitude de racista, mal-educado, fanático, louco ou de possesso?  Qualquer coisa, menos a de Cristão.
Não é a primeira vez que isso acontece. No dia 15 de maio de 1978, um fanático de uma outra seita protestante quebrou a imagem de Nossa Senhora Aparecida (aquela encontrada pelos pescadores) durante uma Missa na Basílica Velha de Aparecida.
Esta seita “Igreja Universal do Reino de Deus”, como tantas outras, precisam mudar de estratégia. Precisam cessar com o discurso de “adoração de imagem”, tão absurda e inaceitável. Precisam ser catequizados religiosamente falando para que aprendam um pouco da história, inclusive bíblica sobre o que significa a imagem para os católicos.
Recomendo aos que falseiam o verdadeiro sentido da imagem para que sejam corretos, e aqueles que, mesmo absurdamente  continuam acreditando na estória, que leiam na Bíblia: Ex 25, 17-22; Nm 21, 4-9; 2Cr 3,10-13; 4, 3-4; 1Rs 7,25; Jo 3,14-15 e acabarão aprendendo sobre o tema e descobrindo que a própria Bíblia também é uma IMAGEM da Palavra de Deus.
As imagens ou estatuas são instrumentos de evangelização (Concilio de Nicéia, ano 787). Veja-se ainda no Catecismo da Igreja Católica os parágrafos 476, 1159ss. 2691 e 2705.
A impressão que me dá é que aquele “pastor” é quem estava confundindo a imagem de Nossa Senhora como se fosse Deus e agiu daquela maneira para tirar a sua própria dúvida.  O modo como agem na sua igreja e em outras parecidas “expulsando” demônios a torto e a direito, dá a impressão de que seus adeptos estão sempre tomados pelo demônio. E por falarem tanto em “despachos”, “macumbas” e outras crendices da mesma linha que para os católicos não são reais, demonstra o quanto confusos estão.
Não importa quantas vezes os “pastores” ou seus seguidores  quebrem imagens, porque os Santos que elas simbolizam continuarão vivos no Céu. Não importa quantas IMAGENS DE MARIA sejam quebradas porque ela jamais deixará de ser a MÃE DE DEUS, NOSSA MÃE, a NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA ou a NOSSA SENHORA DO PORTO ou tantos outros títulos mais e que permanece junto de seu Filho Jesus Cristo lá no Céu, intercedendo por todos nós e, creiam meus queridos combatedores de imagens, intercedendo também por vocês.
Afinal, devemos até entender essas reações, pois que, no momento em que todos os afastados da Igreja que Jesus fundou redescobrirem a verdade, e isto um dia acontecerá com certeza, aí voltarão à Igreja de origem e serão novamente cristãos católicos, cumprindo a vontade de Jesus que disse: “Mas tenho outras ovelhas que não são deste redil: devo conduzi-las também; elas ouvirão a minha voz; então haverá um só rebanho, um só pastor” (Jo 10,16). E como nos ensina são Paulo: “Há um só Corpo e um só Espírito, assim como é uma só a esperança da vocação a que fostes chamados; há um só Senhor, uma só fé, um só Batismo; há um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos” (Ef  4,6).
O desrespeito praticado contra a imagem de Nossa Senhora causou indignação até mesmo entre outras seitas protestantes mais sérias conforme lemos em noticiários. Sabemos que muitos dos irmãos separados, mas bem intencionados, e que no fundo ainda conservam em seus corações o respeito pela Mãe de Jesus clamaram contra o “pastor” enfurecido.
Não duvidemos de que talvez essa atitude tenha sido até providencial para que com a repercussão negativa que causou, muitos acordem na sua verdadeira fé e retornem à Igreja Católica porque fez lembrar mais fortemente aquela mulher chamada de “bendita entre as mulheres” e a quem “todas as gerações chamarão de bem-aventurada” (Lc 1, 42-48). E com certeza, muitos se livraram da tentação de experimentar outra religião não católica.
Será que o pastor pensou que Jesus ficaria orgulhoso vendo a figura de sua mãe  sendo vilipendiada?
A gravidade das cenas foi tanta que fugiu até mesmo à expectativa do dono e fundador daquela religião, Edir Macedo, que não pode fugir também da responsabilidade deixando “seu irmão de fé e pastor” Helder sozinho como se fosse o único culpado. A igreja é de Edir Macedo. A televisão é de Edir Macedo. A escola é de Edir Macedo. O sucesso é de Edir Macedo. . . Ao sentir, então, a reação e a catolicidade  do povo brasileiro e o grande amor pela Mãe de Jesus, teve a recursal idéia: Disse que a agressão do “bispo” Helder foi “insensata”, “inconseqüente” e “que agiu como menino” e pediu perdão aos católicos. Mas até onde irá a sinceridade do pedido de perdão?
Para eles a “luta livre” do “pastor” no improvisado ringue da TV Record contra a imagem de Nossa Senhora  onde somente ele bateu, tornou-se um mal que jamais será esquecido. Mas para nós, católicos, ao contrário, tornou maior o nosso amor e amizade por Maria e, por meio dela, maior ainda a nossa adoração a Jesus Cristo. Outubro de 1995. Narelvi - MECE e aluno da Escola de Diácono São Filipe.”

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